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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Oração Subordinada Adverbial - Vestibulando Digital - Gramática / Aula 09

http://www.youtube.com/watch?v=ARtELcq7GS0&feature=related

Oração Subordinada Adverbial

Oração Subordinada Adverbial


Uma oração é considerada subordinada adverbial quando se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adverbial. São introduzidas pelas conjunções subordinativas e classificadas de acordo com as circunstâncias que exprimem. Podem ser: causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, proporcionais e temporais.

- causais: indicam a causa da ação expressa na oração principal.
As conjunções causais são: porque, visto que, como, uma vez que, posto que, etc.
Ex: A cidade foi alagada porque o rio transbordou.

- consecutivas: indicam uma conseqüência do fato referido na oração principal.
As conjunções consecutivas são: que (precedido de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que, etc.
Ex: A casa custava tão cara que ela desistiu da compra.

- condicionais: expressam uma circunstância de condição com relação ao predicado da oração principal. As conjunções condicionais são: se, caso, desde que, contanto que, sem que, etc.
Ex: Deixe um recado se você não me encontrar em casa.

- concessivas: indicam um fato contrário ao referido na oração principal. As conjunções concessivas são: embora, a menos que, se bem que, ainda que, conquanto que, etc.
Ex: Embora tudo tenha sido cuidadosamente planejado, ocorreram vários imprevistos.

- conformativas: indicam conformidade em relação à ação expressa pelo verbo da oração principal. As conjunções conformativas são: conforme, consoante, como, segundo, etc.
Ex: Tudo ocorreu como estava previsto.

- comparativas: são aquelas que expressam uma comparação com um dos termos da oração principal. As conjunções comparativas são: como, que, do que, etc.
Ex: Ele tem estudado como um obstinado (estuda).

- finais: exprimem a intenção, o objetivo do que se declara na oração principal. As conjunções finais são: para que, a fim de que, que, porque, etc.
Ex: Sentei-me na primeira fila, a fim de que pudesse ouvir melhor.

- temporais: demarca em que tempo ocorreu o processo expresso pelo verbo da oração principal. As conjunções temporais são: quando, enquanto, logo que, assim que, depois que, antes que, desde que, ...
Ex: Eu me sinto segura assim que fecho a porta da minha casa.

- proporcionais: expressam uma idéia de proporcionalidade relativamente ao fato referido na oração principal. As conjunções proporcionais são: à medida que, à proporção que, quanto mais...tanto mais, quanto mais...tanto menos, etc.
Ex: Quanto menos trabalho, tanto menos vontade tenho de trabalhar.

Algumas orações subordinadas adverbiais podem apresentar-se na forma reduzida, com o verbo no infinitivo, no gerúndio ou no particípio. São:

- causais: Impedido de entrar, ficou irado.
- concessivas: Ministrou duas aulas, mesmo estando doente.
- condicionais: Não faça o exercício sem reler a proposta.
- consecutivas: Não podia olhar a foto sem chorar.
- finais: Vestiu-se de preto para chamar a minha atenção.
- temporais: Terminando a leitura, passe-me o texto.



Diferença entre oração subordinada adverbial causal e coordenada sindética explicativa



É difícil, às vezes, distinguir uma oração subordinada adverbial causal de uma oração coordenada sindética explicativa. Eis alguns artifícios que podem auxiliar na distinção desses dois tipos de oração:

a) Geralmente, a oração que antecede a oração coordenada explicativa tem o verbo no modo imperativo.

"Fiquem quietos, que o professor já vem."
Verbo no imperativo: fiquem.
Oração coordenada sindética explicativa: que o professo já vem.

b) A oração subordinada adverbial causal pode ser colocada no início do périodo, introduzida pela conjunção como, o que não ocorre com a coordenada sindética explicativa:

"Não vim à aula PORQUE ESTAVA DOENTE."

Juscelino Kubitschek


Histórico Político

Com o suicídio de Getúlio Vargas, em 24 de Agosto de 1954, abriu-se um buraco no poder e também na herança política, perseguida por seus simpatizantes e adversários. Para substituí-lo tentaram lançar uma candidatura de “união nacional”, com a adesão de dois dos maiores partidos políticos da época: o Partido Social Democrático (PSD) e a União Democrática Nacional (UDN). Eles teriam um candidato único, que uniria a direita e o centro e evitaria uma nova candidatura radical como era a “getulista”.

Esta idéia, porém, não se concretizou e, em 10 de Fevereiro de 1955, o PSD homologou o nome de Juscelino Kubitschek como candidato à presidência da República. JK sabia que precisava do apoio de uma base sólida e da aceitação popular, como tinha o PTB, partido de Vargas e que tinha João Goulart como candidato à presidência. Poucos dias após a homologação de JK como candidato do PSD, o PTB selou acordo tendo João Goulart (Jango) concorrendo como vice-presidente.

Muitas foram as tentativas dos “anti-getulistas” para inviabilizar a campanha JK-Jango, apoiada, inclusive, pelo Partido Comunista Brasileiro. A UDN era a principal rival dessa coligação, com intenções escancaradas de impedir a qualquer custo a vitória de JK, inclusive usando de meios ilícitos para cumprir seu objetivo.

Nas eleições de 3 de Outubro de 1955, JK elegeu-se com 36% dos votos válidos, contra 30% de Juarez Távora (UDN), 26% de Ademar de Barros (PSP) e 8% de Plínio Salgado (PRP). Naquela época, as eleições para presidente e vice não eram vinculadas, mas Jango foi o melhor votado para vice, recebendo mais votos do que JK e pôde, em 31 de Janeiro de 1956, sentar-se ao lado de seu companheiro de chapa para governar o país.

O governo desenvolvimentista

O governo de JK é lembrado como de grande desenvolvimento, incentivando o progresso econômico do país por meio da industrialização. Ao assumir sua candidatura, ele se comprometeu a trazer o desenvolvimento de forma absoluta para o Brasil, realizando 50 anos de progresso em apenas cinco de governo, o famoso “50 em 5”.

Seu mandato foi marcado por grande calmaria política, sofrendo apenas dois movimentos de contestação por medo das tendências esquerdistas do presidente: as revoltas militares de Jacareacanga, em fevereiro de 1956 e de Aragarças, em dezembro de 1959. As duas contaram com pequeno número de insatisfeitos, sendo ambas reprimidas pelas Forças Armadas. Com o fim das revoltas, Juscelino concedeu "anistia ampla e irrestrita" a todos os envolvidos nos acontecimentos.

O governo JK foi marcado por grandes obras e mudanças. As principais foram:

- O Plano de Metas, que estabelecia 31 objetivos para serem cumpridos durante seu mandato, otimizando principalmente os setores de energia e transporte (com 70% do orçamento), indústrias de base, educação e alimentação. Os dois últimos não foram alcançados, mas isso passou despercebido diante de tantas melhorias proporcionadas por JK;

- Criação do Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), implantando várias indústrias de automóvel no país;

- Criação do Conselho Nacional de Energia Nuclear;

- Expansão das usinas hidrelétricas para obtenção de energia elétrica, com a construção da Usina de Paulo Afonso, no Rio São Francisco, na Bahia e das barragens de Furnas e Três Marias;

- Criação do Grupo Executivo da Indústria de Construção Naval (Geicon);

- Abertura de novas rodovias, como a Belém-Brasília, unindo regiões até então isoladas entre si;

- Criação do Ministério das Minas e Energia, expandindo a indústria do aço;

- Criação da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e

- Fundação de Brasília.

Durante esse governo houve um grande avanço industrial e a sua força motriz estava concentrada nas indústrias de base e na fabricação de bens de consumo duráveis e não-duráveis. O governo atraiu o investimento de capital estrangeiro no país incentivando a instalação de empresas internacionais, principalmente as automobilísticas.

Essa política desenvolvimentista só foi possível por meio de duas realizações de Vargas: a Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda (RJ), em 1946 e a Petrobras, em 1953. Com a criação da Siderúrgica, o Brasil pôde começar a produzir chapas de ferro e laminados de aço, necessários como material para outras indústrias na fabricação de ferramentas, pregos, eletrodomésticos, motores, navios, automóveis e aviões.

A Siderúrgica impulsionou a indústria automobilística que, por sua vez, impulsionou a indústria de peças e equipamentos. As três juntas impulsionaram o crescimento e a construção de usinas hidrelétricas mais potentes. A criação da Petrobras também forneceu matéria-prima para o desenvolvimento da indústria de derivados do petróleo, como plásticos, tintas, asfalto, fertilizantes e borracha sintética.

Todo esse desenvolvimento concentrou-se no Sudeste brasileiro, enquanto as outras regiões continuavam com suas atividades econômicas tradicionais. Por esse motivo, as correntes migratórias aumentaram, sobretudo as do Nordeste para o Sudeste – que chegaram a 600 mil pessoas em 1953, o que significava 5% da população nordestina – e do campo para a cidade.

Os bens produzidos pelas indústrias eram acessíveis apenas a uma pequena parcela de brasileiros, enquanto que a maioria – formada pela classe trabalhadora – continuava política e economicamente marginalizada, prova cabal da concentração de riquezas nas mãos de poucos.

Para tentar sanar esse problema, JK criou a Sudene, em 1959, para promover o desenvolvimento do Nordeste. A intenção era que houvesse industrialização e agricultura irrigada na região. Porém, o seu partido, o PSD, era ligado aos coronéis do interior, o que impediu que a Sudene fosse um instrumento da prática da Reforma Agrária na região, solução decisiva para acabar com as desigualdades sociais.

Além desses problemas, o progresso econômico também gerou muitas dívidas. Apesar de o Produto Interno Bruto – PIB – ter crescido 7% ao ano e da taxa de renda per capita ter aumentado num ritmo quatro vezes maior do que o da América Latina, as exportações não atingiram o mesmo valor do endividamento e JK foi se enforcando com a própria corda. O capital estrangeiro que trazia riquezas ao Brasil era o mesmo que lhe cobrava montanhas de juros pelos empréstimos realizados pelos Estados Unidos. Nessa época a taxa de inflação crescia sem parar e a moeda brasileira estava cada vez mais desvalorizada.

A sorte de Juscelino foi que esses problemas só vieram à tona quando seu mandato estava bem perto do fim, e isto não abalou a sua imagem diante da população, que até hoje o considera como um político visionário e de grande responsabilidade pelo desenvolvimento do país.

Brasília

A fundação de Brasília como nova capital do país, em localização estratégica, criou uma metrópole no interior do território nacional. Até 1950 existia uma idéia de que existiam dois “Brasis”: um litorâneo, produtivo e moderno e outro interiorano, estagnado social e economicamente. Brasília serviria para permitir a interiorização do desenvolvimento. A Novacap, empresa responsável pela construção de Brasília, atraiu mais de 3 mil operários para o centro do país.

Conhecidos como “candangos”, estes homens trabalhavam sem parar, noite e dia. No dia de sua inauguração, em 21 de Abril de 1960, a nova capital contou com a presença de mais de 100 mil visitantes que puderam ver o nascimento de um dos principais símbolos arquitetônicos do mundo, idealizado pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer.

Por Marla Rodrigues
Equipe Brasil Escola


Veja também o vídeo:

Juscelino kubitschek


Breve biografia do presidente que abriu as portas para o capital estrangeiro e industrializou o país. Foi o único presidente na história da República que cumpriu quase que em 100% as metas prometidas. Transferiu a capital federal para o Centro-Oeste, cumprindo a constituição.
http://www.youtube.com/watch?v=ZlKcTh_B_Lc&feature=related

O DIA DAS CRIANÇAS: NA VISÃO DA HISTÓRIA.

Acesse o link:
http://soprahistoriar.blogspot.com/2010/10/o-dia-das-criancas-na-visao-da-historia.html

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Orações Subordinadas Substantivas

Orações Subordinadas

Oração subordinada é a que exerce uma função sintática em relação a uma outra oração, chamada oração principal e que pede complemento. Exemplo:

Aguardo que você chegue.

Temos aí duas orações: "Aguardo" e "que você chegue". A oração "que você chegue" está completando o sentido do verbo transitivo direto "aguardo", portanto, esta oração exerce função sintática do objeto direto.
Dependendo da função sintática que exercem, as orações subordinadas pode ser classificadas em: Substantivas, Adjetivas ou Adverbiais.

Orações subordinadas substantivas

São aquelas que exercem sentido dentro dos substantivos (sujeito, objeto direto, objeto indireto, aposto, complemento nominal e predicativo), iniciam por conjunções integrantes (que e se). Ex:

Interessa-me      que você compareça.
 oração principal       oração subordinada substantiva

Na oração subordinada substantiva a oração subordinada pode ser:
Subjetiva (O.S.S.S.): exercem função de sujeito do verbo da oração principal. O verbo da oração principal se apresenta sempre na terceira pessoa do singular e nessa não há sujeito, o sujeito é a oração subordinada.

É provável que ele chegue ainda hoje. (O que é provável?);Pode ser também quando a oração principal começa com verbo de ligação.

Objetiva Direta (O.S.S.O.D.): exercem função de objeto direto (não possui preposição). Está sempre ligada a um verbo da oração principal, sem auxílio de preposição, indicando o alvo sobre o qual recai a ação desse verbo.

Desejo que todos venham. (Quem deseja, deseja algo, alguma coisa);

Objetiva Indireta (O.S.S.O.I.): exercem função de objeto indireto (possui preposição obrigatória, que vem depois de um VERBO).

Necessitamos de que todos nos ajudem; (Quem necessita,necessita DE algo, DE alguma coisa ou DE alguém)

Predicativas (O.S.S.P.): exercem função de predicativo. Está sempre ligada ao sujeito da oração principal através de verbo de ligação.

Meu desejo era [verbo de ligação] que me dessem uma camisa;

Completivas Nominais (O.S.S.C.N.): exercem função de complemento nominal de um nome da oração principal. Está sempre ligada a um nome da oração principal através de preposição.

Tenho esperança de que ela ainda volte;

Apositivas (O.S.S.A.): nem todas as apositivas têm dois pontos (:)ou ponto e virgula (;) no meio da oração mas exercem função de aposto do mesmo jeito. . Está sempre ligada a um nome da oração principal, sem o uso de preposição e sem mediação de verbo de ligação.

Desejo-te uma coisa: que sejas muito feliz.

Obs:  Todas as orações subordinadas substantivas podem ser trocadas por isso, disso ou nisso. Veja os exemplos:
Precisamos de que venha para a aula. = Precisamos disso. (Disso: completiva nominal ou objetiva indireta)
Quero que venha para a guerra. = Quero isso. (Isso: subjetiva, objetiva direta, predicativa)
Fiquei pensando que valia a pena. = Fiquei pensando nisso. (Nisso: completiva nominal ou objetiva indireta).

Mau e mal

Oração Subordinada Substantiva para Concursos (Parte I)

Orações Subordinadas Substantivas - GRAMÁTICA